Foi editada uma edição especial do Boletim Informativo referente aos números 94 e 95. Esta edição conta com mais páginas que o habitual, sendo grande parte delas referentes à realização das Marchas de São João de Gaia deste ano. Neste suplemento especial, os leitores podem ver parte do registo fotográfico. Podem ainda ler artigos de opinião sobre o evento por José Peixoto de Sousa (Ex-dirigente da TMSM); Jorge Amieiro Soares (Presidente do Conselho Fiscal) e Sérgio Oliveira (Vice-Presidente e Coordanador da Marcha de Santa Marinha).
Este número conta também com a colaboração do Dr. Fernando Peixoto e do Presidente da Direcção José Gilbero Albuquerque.
Entre os artigos, podem-se ler referências ao Encontro de Teatro Amador de Vila Nova de Gaia Festeatro, às comemoraçõe sdo 25 de Abril, ao 1º Encontro de Teatro Amador de Santa Marinha "TEAMA Sta Marinha 2008".
Continua-se ainda a mostra dos textos de Rodrigo Canedo sobre a Rua Direita.
Lembram-se mais uma vez que todos os que quiserem participar no Boletim da Tuna, o poderão fazer enviando os seus textos para sugestoes.bi.tmsm@gmail.com.
Fica agora, para abrir o apetite a todos os leitores, o editorial deste número:
"Numa altura em que está a ser a ser trabalhada uma nova versão do Historial da Tuna Musical de Santa Marinha e em que novos factos irão ser reproduzidos, este trabalho vem-se revelando de aspectos altamente importantes, porque nos permite de uma forma mais vasta e mais consciente, do importante papel desta Instituição ao longo dos seus oitenta e quatro anos de vida associativa.
A forma humilde como surgiu o seu aparecimento, a forma como foi conquistando espaço, os relevantes serviços prestados ao associativismo e à comunidade, a generosidade e dedicação dos seus associados e dirigentes, catapultaram a Instituição para um papel fundamental e essencial numa freguesia que possuía na altura o maior índice de analfabetismo e de pobreza.
Deocleciano Parada foi o timoneiro desta nau que navegando em águas tumultuosas nos seus primeiros anos, soube encontrar o rumo desejado e afirmar-se como uma Instituição de enorme prestígio.
Dedicando-me à tarefa de reeditar o Historial da Tuna numa nova versão, tem-me sido permitido reler, quiçá com maior atenção, toda a epopeia desta Colectividade, formada e reforçada por homens ligados ao rio.
Eles eram armadores, pescadores e calafates, homens de alguma rudeza porque a vida não era fácil naqueles tempos, mas eram sobretudo homens com ideais, homens que se recusaram submeter à ignorância, à pasmaceira do quotidiano, homens que sabiam que a cultura e a formação do intelecto, era algo de que necessitavam nos seus projectos de vida.
E foi assim, através destes conceitos, que nasceu em 15 de Setembro de 1924, num velho barracão do velho Cais de Gaia a TUNA MUSICAL DE SANTA MARINHA. Pensamos que face aos novos meios tecnológicos, a nova versão do Historial da Tuna, se constituirá num documento importante para as novas gerações e que do seu conteúdo se possa compreender melhor a odisseia de uma Instituição que se afirmou por si mesma, mercê da dedicação e generosidade de muitos homens e mulheres que com o seu contributo tornaram realidade o sonho de uns poucos, edificado por muitos."
A forma humilde como surgiu o seu aparecimento, a forma como foi conquistando espaço, os relevantes serviços prestados ao associativismo e à comunidade, a generosidade e dedicação dos seus associados e dirigentes, catapultaram a Instituição para um papel fundamental e essencial numa freguesia que possuía na altura o maior índice de analfabetismo e de pobreza.
Deocleciano Parada foi o timoneiro desta nau que navegando em águas tumultuosas nos seus primeiros anos, soube encontrar o rumo desejado e afirmar-se como uma Instituição de enorme prestígio.
Dedicando-me à tarefa de reeditar o Historial da Tuna numa nova versão, tem-me sido permitido reler, quiçá com maior atenção, toda a epopeia desta Colectividade, formada e reforçada por homens ligados ao rio.
Eles eram armadores, pescadores e calafates, homens de alguma rudeza porque a vida não era fácil naqueles tempos, mas eram sobretudo homens com ideais, homens que se recusaram submeter à ignorância, à pasmaceira do quotidiano, homens que sabiam que a cultura e a formação do intelecto, era algo de que necessitavam nos seus projectos de vida.
E foi assim, através destes conceitos, que nasceu em 15 de Setembro de 1924, num velho barracão do velho Cais de Gaia a TUNA MUSICAL DE SANTA MARINHA. Pensamos que face aos novos meios tecnológicos, a nova versão do Historial da Tuna, se constituirá num documento importante para as novas gerações e que do seu conteúdo se possa compreender melhor a odisseia de uma Instituição que se afirmou por si mesma, mercê da dedicação e generosidade de muitos homens e mulheres que com o seu contributo tornaram realidade o sonho de uns poucos, edificado por muitos."
Jorge AMieiro Soares
