Sinopse:
Toda a gente embirra ...
Até os mortos. A “Birra do Morto” é uma comédia escrita pelo professor Vicente Sanches e tem muito de real.
Mostra um pouco da nossa sociedade, com o cinismo de uns, o interesse de outros e a falsidade da maioria. O certo é que mesmo contra a sua vontade, a sua morte, era do interesse de todos, incluindo do próprio padre.
Qual a maior birra? – A do morto que se recusa a ser sepultado, ou a dos outros que querem que ele seja? Não devemos esquecer que o morto além de sofrer de claustrofobia e de ter medo de fantasmas, tem sérias duvidas sobre as causas das posições insólitas em que por vezes os esqueletos são encontrados, se resultam da simples pressão sobre os ossos, exercida pelos gases, ou se eles terão feito tentativas desesperadas para saírem dos caixões.
Caríssimos irmãos: e nada mais vos tenho a dizer.
Elenco (por ordem de entrada em cena)
Margarida Mendes — Criada
Filomena Monteiro — Senhora 1
Ercilia Ferreira — Viúva
Júlio Pinto — Médico/1º Sacristão
Elsa Ribeiro — Senhora 2
Amélia Ribeiro — Senhora 3
Lina Pinto — Ti Camela
Marino Fernandes — Morto
Paulo Monteiro — Amigo/1º Soldado
Sérgio Oliveira — Dono da Agência Funerária/2º Soldado
Luís Trigo — Sargento/Sacerdote
José Faria — 2º Sacristão
Encenação: Jaime C. Soares
Contra Regra: José Faria
Ponto: Juliana Cruz
Assistência: Margarida Saraiva
Lisete Pinto
Construção de Cenário: Paulo Ribeiro e Marino Fernandes
Assistência de Luz e Som: Paulo Ribeiro e Bruno Vieira
7 comentários:
Tenho a absoluta certeza que vai ser um êxito e vai ser muito bom ver novamente o Teatro na Tuna Musical de Santa Marinha...
Filipe Santos
Parabéns Corpo Cénico, ensaiador e todo o restante staf. A vossa prestação foi óptima, voçês fizeram com que o teatro voltasse de novo ao nosso palco. "A Birra do Morto" foi também uma "Birra" vossa e da Direcção que remaram contra os pseudos insubstituíveis que tudo fizeram para que o teatro na Tuna não mais voltasse a ser representado.
Parabéns!
jorge amieiro
Foi com grande alegria que fiz parte deste grupo que levou a cena a "Birra do Morto" no passado sábado. Até lá foram várias as tentativas que se fizeram durante cerca de 6 anos. Mas finalmente com alguma teimosia e vontade de fazer teatro lá conseguimos.
O encenador está de facto de Parabéns... Deu uma volta de 180 graus a um texto, que a partir de certa altura se tornava 'enfadonho' (opinião de alguns) e conseguiu colar toda a audiencia durante sensivelmente uma hora à história. Conseguiu também moldar alguns dos actores, que aparentemente não teriam grande jeito para teatro, mas no que final se revelaram uns talentos ainda por descobrir. Queria ainda dar os parabéns às duas meninas que se estrearam nestas lides, e finalmente um abraço a todos que juntamente comigo durante estes anos, não desistiram, persistiram, e não deixaram o teatro da tuna morrer...
Parabens pela excelente prestação teatral e sobretudo pela alegria que transmitiram com a peça "A Birra do Morto". Parabens à Direcção por conseguir conjugar vontades porque tenho a certeza que foi a tarefa mais dificil, foi ter vontade de fazer algo e algo diferente e inovador, porque muitos tentaram fazer renascer o Grupo Cénico mas com a falta de vontades e ate de alguns que participaram nesta peça não se conseguiu fazer, por isso os meus parabens pela persistência e convicção neste projecto fundamental para a nossa Colectividade.Contudo queria deixar um comentário a alguns ou a algum discurso que nada beneficiam a unificação da Tuna Musical de Santa Marinha, a unificação dos sócios desta colectividade, numa altura em que a Tuna, mais propriamente a sua Direcção caminham para a reconciliação, pacificação ou melhor para a unificação dos seus sócios já começa a "cansar" a troca de "acusações", se assim se pode chamar. Se existiu ou existe alguem que tudo fez para que o Teatro da Tuna de hoje não voltasse a representar,esse alguém tem que ser punido, porque os Estatutos da colectividade assim o obrigam, porque lesar de uma maneira tão profunda a colectividade obriga a esse alguem a ser punido com suspensão ou a sua exclusão de associado. Fica no ar que alguem faz conspiração e isso não é agradável de ouvir, e sobretudo tendo em conta que muitos dos espectáculos actuais são vistos por pessoas que até nem são sócios e estão de visita à nossa colectividade. Se queremos realmente uma Tuna unida, preparada para as dificuldades que se avizinham e sobretudo se queremos o regresso dos sócios que por diferentes ideias ou por divergirem da actual direcção se afastaram, temos que esquecer o que de mal se passou, corrigir e dialogar esse é o passo a dar. Fazer pelo amor à colectividade e não fazer para provar que não se precisa de alguem para fazer algo. A Tuna, embora na vida só algumas coisas são substituiveis, precisa de tudo e de todos para viver e ultrapassar os obstáculos que possam surgir. Deixo este comentário não por vestir a pele de quem se acha insubstituível, mas sim porque acredito e sempre acreditarei numa Tuna forte, pujante e capaz de mostrar a sua capacidade social, artística e recreativa num ambiente saudável e de UNIFICAÇÃO.
Parabéns Direcção e Viva à Tuna Musical de Santa Marinha.
Filipe Santos
À DIRECÇÃO DA TUNA:
O v/trabalho tem sido excelente e não vos posso culpar pelas ausências de alguns quadros que fazem falta à n/colectividade, essa culpa vem detrás,derivada a inércias de actuação que levaram ao boicote de algumas das n/actividades. Voçês herdaram os conflitos e no presente torna-se necessário viabilizar o diálogo, embora não confundindo unidade com omissão dos factos.As criticas que faço em público, já as fiz pessoalmente aos que abandonaram a Tuna, não pactuo com actos que visam prejudicar o colectivo, pois sempre entendi que, quer se goste ou não dos corpos gerentes, a Instituição deverá sempre prevalecer acima de tudo.. Unidade sim,submissão a valores intrinsecos, não!
Voçês, mais que ninguém, devem continuar à frente dos destinos dessa Casa e as verdades, essas, devem ser ditas, não escamoteadas, até que entendam que a razão não está do lado dos que abandonam.
Recordo-me de um treinador de futebol, o Octávio Machado, que vinha para a Televisão acusar tudo e todos e que quando lhe perguntavam quem eram as pessoas que ele acusava respondia: "Vocês sabem do que estou a falar..." ou então havia outros que para não personificarem as acusações acusavam o sistema... Estas pessoas caiam no ridiculo e faziam rir a população que os assistia deixando muitas vezes de ter credibilidade... Criticar não é acusar, e no ou nos discursos orais ou escritos existe acusação sem se saber a quem se está a referir. Continuo sem saber quem é ou quem são as pessoas que tudo fizeram para que o Teatro não fosse uma realidade... No entanto deixo aqui a seguinte opinião; se a questão prende-se com o facto de alguem ter optado pelo afastamento, essa pessoa ou essas pessoas são livres para o fazer, tendo ou não tendo fundamento, não foi pelo afastamento que a colectividade parou ou vai parar, mas numa altura em que a Tuna precisa de tudo e de todos não é com acusações ou até provocações que se vai inverter a tendencia do afastamento, na minha opinião, só irá piorar, talvez seja isso que se queira; que algumas pessoas se afastem definitivamente... esta também é uma verdade e como também para muita gente, para mim, as verdades são para ser ditas... Continuo a dizer que esta direcção tem todas as condições para continuar, está a fazer um trabalho exemplar como já há muito tempo que não se via e como já foi dito por muitos ex-dirigentes e dirigentes experientes a única coisa que falta é o diálogo com aqueles que se afastaram, porque tenho a certeza que quando se der o primeiro passo para o Diálogo com vista à Unificação tudo se resolverá... assim espero...
Viv'á Tuna Musical de Santa Marinha
Filipe Santos
Filipe
É minha opinião de que voçê é um jovem com qualidades directivas, não o tenho na condição de persona não grata e tão pouco me dirigi a si no meu comentário. Daí, não estar na disposição de alimentar gerrilha verbal consigo. Sou um associado da nossa TUNA que a ela se dedicou durante muitos anos e felixmente com boas provas dadas, pois foi aí que moldei o meu carácter e a minha personalidade. Ao contrário de muitos, continuo a afirmar que devo muito à Instituição, mas que a ela também muito me dediquei.
Os abandonos, cujo argumento é de o de não ir à Tuna enquanto lá estiver esta Direcção, são argumentos que não aceito, porque entendo que a Instituição deverá estar sempre acima das quezílias. Se voçê, no futuro voltar a dirigir a Tuna, poderá ter a certeza de que eu não usarei tal argumento, continuarei a ir á Tuna.
No fundo, são pontos de vista diferentes, que entendo, não serem motivo para degladiações. Mantenho que a Instituição tem sido prejudicada com os abandonos de pessoas que eram quadros de referência e cujas ausências são questões de "lana caprina". Não fui eu que indispuz o Zé de Gaia, o falecido Zé Guimarães, o Pelinhas e outros, tudo tenho feito em conversa com eles para que desistam do argumento de que não vão à Tuna enquanto lá estiver esta Direcção. Este argumento não aceito, como me custa aceitar, vê-los a actuar noutras colectividades, e custa-me porque lhes reconheço valor e de que eram uma mais valia para a Instituição.
Independentemente da Direcção, se o Filipe está tão interessdao no diálogo, e eu acredito que esteja, conte comigo para os juntar e tentar trazê-los de novo à Tuna, convencendo-os a desistir do falso argumento que apresentam.
Este é o meu último diálogo consigo sobre o assunto, já não temho paciência para alimemtar polémicas e sinceramente eu não possuo "alvos" preferenciais para atingir.
Enviar um comentário